Você sabe jogar?
Uma das maravilhas de ter o blog é a troca...ahhh como eu amo essa troca que acontece a cada postagem, entre as coisas que eu aprendo, sempre vem alguma indicação boa: Um vídeo para assistir, uma opinião para pensar, uma série nova, um livro para ler, enfim, várias coisas boas.
E na ultima, sobre o Contentamento Descontente, foram muitas emoções trocadas, caso ainda não tenha lido, clique Aqui.
E nessas trocas, uma amiga me disse que havia acabado de finalizar a leitura de um livro que falava exatamente sobre o estar contente e me indicou o livro.
O nome do livro é Pollyanna de Heleanor H. Porter que conta a história de uma menininha órfã que tem uma forma muito especial de ver a vida e no livro ela ensina a jogar o Jogo do Contente, que sai transformando a vida das pessoas da cidade.
Um livro infanto-juvenil, uma leitura simples e fácil, uma coisa mais linda de Deus rsrs
ATENÇÃO: Alerta de Spoiler
Pollyanna aprendeu esse jogo com seu pai, eles recebiam doações para se manterem. Ela queria muito uma boneca e seu pai fez o pedido em uma carta, mas na coleta das doações recebeu moletas para crianças... logicamente Pollyanna ficou muito desapontada, então seu pai lhe ensinou o jogo:
Ela precisaria encontrar um motivo para ficar contente com qualquer coisa, no começo, ela não entendeu bem esse jogo, mas então, seu pai te disse que o motivo para ficar contente ao ganhar moletas no lugar de uma boneca era: Não precisar usar as moletas! :o
E a dica principal é: quanto mais difícil, mas divertido o jogo fica!
No livro ela mostra para as pessoas, várias situações onde é possível estar contente, como quando Nanci disse que não gostava de seu nome, então ela disse que era melhor se chamar Nanci do que Hiphzibah rsrs
Ou quando seu amigo quebrou a perna e ela disse que ele poderia estar contente porque pernas quebradas não duram para sempre.
Obs: lembrando que estamos falando aqui de uma forma saudável e equilibrada de enxergar a vida, pois o que te machuca, te humilha, te prejudica, te diminui, não pode ser uma coisa que faça parte do Jogo.
No livro também mostram partes doloridas demais para se achar um motivo para estar contente, o que se encaixa bem em alguns depoimentos sobre o que conversamos semana passada.
Então pensei, imagine ter a sabedoria de Pollyanna para as pequenas coisas da vida, aquelas pequenas irritações e ingratidões que acontecem.
E se por alguns instantes, conseguíssemos fazer o Jogo do Contente, se conseguíssemos tentar ver a vida de uma forma mais grata?!
Pensei em outra coisa também, Pollyanna é um personagem, mas certeza que deve ser baseada em alguém, nós sempre escrevemos com base em determinados aprendizados e convivências.
E fui pensando nas diversas Pollyannas que passaram por minha vida, em todas as vezes que alguém foi um raio de luz em um momento de dor, em todas as vezes que encontrei alguém que me ajudou a enxergar de forma mais doce a vida...
Veja um exemplo:
Eu tinha um adesivo no meu carro, com a frase: "Eu freio para animais", comprei em uma das ONGs que apoiamos, mas com o tempo, o meu tava ficando velhinho e foi apagando, eu sempre falava de trocar, mas nunca trocava. Há exatamente 1 ano atrás, sofremos um acidente de carro, que deu perca total em nosso carro, uma das Pollyannas de minha vida, depois que ela soube que estava tudo certo, me disse:
- Aquele adesivo estava apagado já, pra que trocar de adesivo quando você pode trocar de carro?
A gente riu um monte e um momento de dor foi marcado pelo Jogo do Contente.💖
Então eu te convido, vamos tentar jogar o Jogo do Contente?
E se você for tão boa em jogar quanto essa minha amiga, seja então uma Pollyanna na vida de alguém 😍
Esse post foi feito em homenagem especial a uma de minhas Pollyannas preferidas: Gislaine Muniz, que me faz enxergar a vida de forma doce e divertida em meio ao turbilhão de dor que passa por meus olhos. Obrigada minha linda, amo você!
“Em tudo há sempre uma coisa boa para se ser grato se você procurar o suficiente para descobrir onde está.” – Eleanor H. Porter